Como em todas as áreas, tudo evolui. Estudos são aprofundados, processos são aprimorados, descobertas são feitas, novas técnicas surgem e, via de regra, a humanidade se beneficia disso tudo.
Com a parapsicologia, não foi diferente. Ela deixou de ser uma “ciência” exclusiva de pesquisa e adentrou os consultórios terapêuticos, como ver-se-á, ao longo deste trabalho.
O parapsicólogo clínico preparou-se para o atendimento clínico e a grade curricular do curso frequentado por ele (variando de escola para escola) oferece disciplinas com suficiente carga horária (que inclui Autoconhecimento, Psicologia Geral e da Personalidade, Psicopatologia, Neurociência Cognitiva, Neuroanatomofisiologia, Neurologia geral, Anatomia e Fisiologia Geral, Sexualidade Humana, Aconselhamento Sistêmico Familiar, Saúde Pública, Parapsicologia, Meditação Transcendental, Psicologia Transpessoal, Metafísica, Psicobiofísica, Física Quântica, Filosofia, Antropologia, Projeciologia, Práticas Integrativas e Complementares na Saúde, Constelação Familiar, Reprogramação mental, Hipnose e Hipnoterapia, Técnicas de Relaxamento Físico-Mental, Terapia de Regressão de Memória, Terapia de Vidas Passadas – TVP, Programação Neurolinguística – PNL e Atendimento Clínico, entre outras) para que ele possa prestar um atendimento extremamente satisfatório.
O QUE VEM A SER A PARAPSICOLOGIA CLÍNICA?
- É um dos processos terapêuticos mais modernos e efetivos que há na atualidade!
Diferentemente dos modelos clássicos de terapia e dos processos tradicionais que trabalham basicamente com a parte consciente do indivíduo, a parapsicologia clínica vai além; ela busca a origem do “problema”. Para tanto, ela trabalha principalmente com o subconsciente e o inconsciente do(a) consulente [paciente ou cliente, como preferir denominá-lo(a)].
E por que a parapsicologia clínica faz isso?
- Para responder a essa pergunta é necessário que se diga que o subconsciente ‘guarda’ 95% de quem realmente se é.
É lá, no subconsciente, essa parte tão pouco explorada da mente, que se define a personalidade de cada um, porque é lá que estão armazenados os gostos, as manias, as crenças, os traumas, os medos, a ansiedade, os sentimentos, as memórias (lembranças, especialmente as de longo prazo), os padrões de pensamentos, as aprendizagens e tudo mais que constitui o indivíduo.
E essas coisas todas são, na maior parte das vezes, guardadas lá em forma de emoções (positivas ou negativas).
Aqui é imperioso que se diga que as doenças psicossomáticas estão relacionadas ao controle das emoções, dos sentimentos e ao modo de pensar do indivíduo.
As emoções incontroladas e os pensamentos negativos desencadeiam desequilíbrios mentais que, consequentemente, sobrecarregam as funções orgânicas e interferem no bom funcionamento do organismo.
Experiências ruins e traumas não superados geram emoções negativas e estas são as responsáveis pelo estresse gerado (e que acabam afetando a capacidade de coordenação cérebro-mental e isso impede a liberação de importantes substâncias para o necessário ajuste da fisiologia do organismo [Noradrenalina (norepinefrina), dopamina, ocitocina, endorfina, serotonina e especialmente o ácido gama-aminobutírico (GABA) – principal neurotransmissor inibitório do cérebro, cujo papel é acalmar os nervos do sistema nervoso central (altos níveis de GABA melhoram o foco mental e o relaxamento)].
Através de métodos e processos utilizados na Parapsicologia Clínica é possível acessar informações que, de alguma forma, estejam prejudicando a qualidade de vida do indivíduo e então, ressignificá-las (dar um novo significado à informação original), criando uma programação e/ou uma reprogramação e, a partir dessa “nova visão” da situação geradora do distúrbio, o indivíduo passa a reagir de uma forma mais positiva, o que o levará, indubitavelmente, a retomar o controle, harmonizando as partes e restabelecendo o equilíbrio.
A parapsicologia clínica busca manter seus corpos [físico, etérico, astral, mental/emocional, búdico (modelo etérico) e espiritual] em equilíbrio, vez que é esse equilíbrio que assegura a saúde plena e uma vida serena.
Buda afirmava que
“O que você pensa, você cria; O que você sente, você atrai; O que você acredita, se torna realidade”.
Frank Outlaw afirmava (e viu suas afirmações serem disseminadas mundo afora):
“Vigia teus pensamentos, porque eles se tornarão tuas palavras;
Vigia tuas palavras, porque elas se tornarão teus atos;
Vigia teus atos, porque eles se tornarão teus hábitos;
Vigia teus hábitos, porque eles se tornarão teu caráter;
Vigia teu caráter, porque ele se tornará teu destino”.
O parapsicólogo clínico cuidará para que seu(sua) consulente (cliente, paciente) aprenda a pensar, cultivar e supervisionar seus pensamentos para que eles coadunem com aquilo que ele busca em sua existência.
Como o Profissional em Parapsicologia clínica pode ajudar seu(sua) consulente a alcançar tal feito? (Quais os benefícios para sua vida?)
- Contribuindo para a criação, estabelecimento e desenvolvimento de objetivos e metas pessoais, tanto para sua vida pessoal, como profissional, familiar, social e até mesmo espiritual;
- Ensinando-o a criar, controlar, modificar e/ou eliminar crenças, fobias, hábitos, medos, traumas, vícios, e, em especial os vícios emocionais;
- Ajudando-o a identificar, controlar e minimizar efeitos provocados por transtornos mentais como ansiedade, depressão, estresse, síndrome do pânico, entre outros;
- Acompanhando e orientando quando da ocorrência de problemas de relacionamento familiar, profissional, social, conjugal e/ou sexual;
- Despertando e incentivando o autoconhecimento e a evolução espiritual;
- Promovendo a qualidade de vida e a saúde mental.
Somente como curiosidade
Falamos, entre outras coisas, em crenças. Observe como elas estão presentes na vida da disparada maioria das pessoas.
Diante de determinada situação
- alguns afirmam:
- O Universo está me punindo!
- Enquanto outros declaram:
- O Universo está me abençoando!
Nem uma coisa nem outra! Isso é o que chamamos crenças! O que está verdadeiramente acontecendo é que
- O Universo está apenas respondendo à atitude vibracional daqueles indivíduos naquele momento (uns vibrando de modo positivo, outros de maneira negativa)!
Sim, porque, como afirmava Einstein (Albert Einstein) “tudo é energia (vibração) e isso é tudo o que há. Sintonize a frequência que você deseja (quer) e, inevitavelmente, essa é a realidade que você terá. Não tem como ser diferente. Isso não é filosofia, é física!”

O parapsicólogo clínico não fica restrito aos cuidados com a saúde mental do(a) seu(sua) consulente, pelo contrário, ele tem consciência de que saúde representa o equilíbrio entre todos os tipos de saúde, quais sejam:
- Saúde Física,
- Saúde Mental / Saúde Emocional,
- Saúde Financeira,
- Saúde Social,
- Saúde Intelectual,
- Saúde Ocupacional,
- Saúde Sexual e
- Saúde Espiritual

Consciente de que, quando qualquer desses aspectos esteja em desarmonia, o indivíduo está ‘combalido’ ou caminhando para alguma enfermidade, razão pela qual, o parapsicólogo clínico se ocupa de fazer que seu(sua) consulente dê a devida atenção a cada um dos aspectos supracitados buscando restabelecer o equilíbrio.

Vamos falar um pouquinho de cada uma dessas saúdes?
- Saúde Física
Sabe-se, hoje, que os fatores de risco para estados inflamatórios, doenças metabólicas, doenças cardiovasculares são os mesmos para os transtornos mentais. Logo, os fatores protetores para ambos os casos também são equivalentes. Assim, sempre se aconselhará que o indivíduo tenha uma dieta saudável, pratique exercícios físicos (com orientação de especialista) com regularidade, um período de sono adequado e de qualidade, e aí estamos falando de problemas digestivos, renais, cardíacos, oftalmológicos, dermatológicos, enfim, de uma variedade extensa de questões de saúde do ponto de vista físico. O tratamento e a oferta de atenção para a saúde mental deve ser, no mínimo equivalente ao que se tem para a saúde física. E se você não cuida da saúde física, indubitavelmente, a saúde mental, como outras saúdes, acabará pagando o preço.
- Saúde Mental / Saúde Emocional
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), não existe uma definição oficial para o conceito de saúde mental. Saúde mental está relacionada à forma como uma pessoa reage às exigências, desafios e mudanças da vida e ao modo como harmoniza suas ideias e emoções.
Sua importância está no fato de possibilitar o necessário ajuste para lidar com as próprias emoções e acredito que esta seja a principal questão.
Um convívio social saudável passa essencialmente pelo investimento em estratégias que possibilitem o equilíbrio das mais diversas funções mentais.
Oxigenar o cérebro com novas ideias é fundamental para a saúde mental e autoestima.
A saúde mental é determinante para a estabilidade física e está diretamente relacionada à qualidade da interação individual e coletiva.
Buscar alternativas que possibilitem a harmonia nessas relações é uma necessidade urgente.
Alguma vez refletiu se os seus pensamentos, ideias e sentimentos estão em harmonia?
Se você pensa em bem-estar e qualidade de vida a saúde mental ocupa o topo da lista no quesito de prioridades.
Mas, atentemos para nossas emoções.
Emoções são sentimentos subjetivos que suscitam manifestações fisiológicas e comportamentais.
As emoções e os sentimentos são algo espontâneo e automático. Por isso, saber expressá-las de forma correta e proporcional ajudará na sua vida pessoal, social e profissional de uma forma que você nunca pensou. Já, evitar e/ou reprimir as próprias emoções pode ter, segundo a ciência já comprova, consequências físicas bastante negativas.
Atualmente temos incontáveis tipos de terapias e, algumas delas, que o(a) induzem a aceitar as próprias emoções e a saber como lidar com elas. Será que sereia um risco se passássemos a agir como se fossemos apenas e tão somente espectadores dessas emoções?
Observe:
- Você está passando por um processo em que sente profunda angústia emocional.
Você não sabe como canalizá-la e tampouco expressá-la; por isso, procura evitá-la.
- O que poderá acontecer?
Muito provavelmente você poderá apresentar:
- Suor (excessivo),
- tremores ou
- problemas (dificuldade) de respiração,
- aumento da frequência (batimentos) cardíaca.
Você resolveu o problema?
Claro que não!
Então, cuidado com “fórmulas mágicas”!
A pressão por resultados num mundo alta e extremamente competitivo; novas tecnologias e processos para dominar (se impor); o desejo e a necessidade de encontrar novos caminhos; um novo chefe (um novo patrão); os comentários sobre cortes na empresa; filhos, pais, maridos e esposas demandando atenção; a convivência diária com pessoas que não nos são simpáticas (que pensam e agem diferentemente de nós); a conta bancária negativa, e mais uma lista de coisas que você mesmo(a) pode completar, podem nos fazer tomar decisões emocionais.
Não! Não é fácil, mas é preciso cuidar para que a emoção não assuma o comando de nossa vida e nos faça tomar decisões sem o concurso da razão, pois até boas oportunidades podem ser perdidas pela falta de domínio das emoções.
O fato é que as nossas emoções influenciam na qualidade da nossa saúde.
Um bom indicativo para ajudar-nos a conhecer e reconhecer nossas emoções e poder expressá-las adequadamente é obtido por meio do diagnóstico a seguir (e anote, para ter como consultar depois):
- Identifique a emoção e a sensação
Quando algo se altera em seu organismo por alguma reação ao exterior ou a seus próprios pensamentos, pergunte-se
- o que estou sentido?
- que sintomas físicos estou experimentando?
- qual é a causa?
- por que isto está se manifestando agora?
- Reconheça os seus sentimentos
Detectadas as emoções e sensações, analise o sentimento que isso provoca em você – saiba quais sinais indicam.
Liste todas essas emoções, bem como o que fisicamente isso mostra delas.
- Como seu corpo reage?
São os sistemas límbico e nervoso (especialmente) autônomo que regem as emoções e estas são difíceis de serem “manipuladas” de pronto. Sim, porque, decisões emocionais são sempre perigosas. A emoção embaça a razão, e no calor da paixão quase sempre a decisão tomada é a menos conveniente. A boa notícia é que a emoção tem prazo de validade curto; ela passará assim que a razão retomar seu papel de comandante das nossas ações. Então, dê tempo ao tempo (espere alguns minutos) até que ‘aquela’ emoção “perca a validade” (você se acalme). Aí então, você poderá pensar com clareza sobre ela, e como irá reagir.
- Ligue-se mais à sua resposta do que à situação
Num primeiro momento você pode pensar que a situação que faz você estar nervoso(a) é a causa de tudo. Engano seu! O verdadeiro problema está na sua resposta emocional. Perceba que sua resposta é igualmente paralisante. Acontece que você pode mudar a sua reação e é só você que pode fazer isso.
Tenha em mente: “mais importante do que o que acontece com você é como você reage ao que acontece com você”.
- Expresse suas emoções da forma adequada e proporcional
Entendido o dito no item anterior, você poderá (será capaz de) expressar suas emoções de forma mais controlada (isso melhorará à medida que passa a se conhecer melhor).
- Vivencie a experiência através do seu corpo
Quando tais emoções se manifestarem
- sinalize em que parte do corpo elas acontecem;
- Dê a cada uma delas, uma cor e uma textura concreta;
- localize-as em um lugar específico e procure ter uma relação diferente da experimentada.
E tenha consciência: É você quem engloba todas essas partes ou emoções, não são elas que o(a) possuem.
- Seja sincero(a) em relação ao que sente e com o que você faz
Suponha uma pessoa em relação a qual você não tenha nenhum tipo de interesse.
Se, de verdade, dita pessoa lhe é indiferente, por que continuar tentando fazer com que ela goste de você?
Agora, se você está irritado(a), desconfortável, aborrecido(a) e/ou chateado(a) com essa pessoa, por que evitar uma conversa para buscar se entender com ela?
- Escolha a melhor situação para manifestar-se
Não terá nenhum proveito querer ter uma conversa construtiva com alguém (seu chefe, por exemplo) se você escolher o momento errado (inapropriado).
Portanto, examine a situação, as pessoas ao seu redor e a si mesmo(a) para somente depois, decidir quando será o momento mais conveniente para essa ação.
- Use uma boa forma de comunicação
O segredo de uma boa comunicação é saber ouvir. Então, uma escuta afetiva, um tom (de voz) amigável, olhar a pessoa nos olhos e usar frases que digam “Estou um pouco estressado(a)”, em oposição a “A situação na empresa me estressou” ou, ainda pior “Essas pessoas da minha empresa só fazem me estressar”.
Dessa forma você evitará um confronto de “forma segura”, e, na medida em que for relatando o ocorrido, implicitamente a outra pessoa irá entender que o seu estresse tem uma causa clara – a sua atividade laboral (o seu trabalho).
- Use o seu corpo para expressar o que sente
Nem tem como esconder… a “linguagem corporal” sempre falará a verdade a seu respeito e sobre o que está sentindo.
Enquanto relata seu estresse, colocar sua mão sobre o coração, na testa ou sobre seu abdome demonstrará que você está experimentando coisas desagradáveis e que seria bom para você e para todo o entorno que tal situação não continue assim precisa ser revertida).
- É fundamental que visualize e localize suas emoções
E só você é capaz de fazer isso. Você é o(a) encarregado(a) de lidar com seus sentimentos e deve fazer isso sem reprimi-los nem escondê-los, mas sabendo que deve se permitir expressá-los para assim se ‘desafogar’ e ter a chance de ser compreendido(a).
E, como afirma o médico e escritor argentino, de ascendência síria, especialista em doenças mentais, Jorge Bucay “Não somos responsáveis pelas emoções, mas sim pelo que fazemos com elas”.
Quando estiver dominado(a) por uma forte emoção,
- procure um lugar calmo… e procure se “desconectar”;
- faça uma lista de prós-e-contras;
- pense o que aquela situação representará daqui a um mês, um ano, cinco anos.
O melhor conselho?
- deixe a raiva passar;
- espere a emoção baixar,
- aguarde o espírito acalmar
para que a razão possa funcionar e assumir o comando.
E, mais uma vez:
- Cuidado com decisões emocionais. A emoção e a paixão nunca foram boas conselheiras.
- Saúde Financeira
Daremos a este assunto uma atenção mais profunda, vez que como poder-se-á observar no texto que segue, o quão podemos ser afetados pelas questões financeiras.
A saúde financeira é uma importante base para outros tipos de saúde, como a mental, a física e a social, só para citar algumas.
O desequilíbrio financeiro afeta todos os aspectos da vida, incluindo relacionamentos e produtividade no trabalho.
Segundo pesquisas, atualmente, no Brasil, em torno de 80% das pessoas estão endividadas e destas, em torno de 60% estão em atraso com seus pagamentos (eram 67 milhões de inadimplentes, segundo a Serasa, em junho de 2022). E mais, 8 em cada 10 inadimplentes sofrem impactos emocionais negativos por conta de suas dívidas.
Outra pesquisa (Instituto Locomotiva-final de 2020, revela que 46% dos brasileiros têm frequentemente ansiedade em relação às suas finanças e 47% se sentem inseguros ao lidar com dinheiro, 39% sentem culpa e ansiedade só de pensar no orçamento e o medo leva 21% a sequer abrirem boletos e extratos.
O Brasil é o país mais ansioso do planeta (segundo a OMS) e, na América Latina, o que mais apresenta casos de depressão e, uma das principais causas disso é o desequilíbrio financeiro.
E, segundo a APA – American Psychological Association (Associação de Psicologia dos EUA), o dinheiro é a principal fonte de estresse para a maioria das pessoas.
Segundo o Money and Mental Health Policy Institute, pessoas superendividadas apresentam três vezes mais chances de ter problemas graves de saúde mental. O mesmo estudo identificou que 93% das pessoas com a saúde mental abalada gastam mais do que o normal, 92% acham mais difícil tomar decisões financeiras e 74% adiam o pagamento de contas.
Assim, é fácil concluir que “os problemas financeiros afetam negativamente a saúde como um todo, tendo impacto ainda mais profundo na saúde mental dos indivíduos. E, do mesmo modo que a saúde financeira afeta a saúde mental, a saúde mental afeta a saúde financeira”.
Problemas relacionados à saúde mental podem moldar a forma como a mente funciona, podem alterar emoções e comportamentos, aumentando a impulsividade e trazendo consequências negativas em todas as áreas da vida.
Funciona como um ciclo: pessoas muito estressadas por longos períodos, com sintomas de ansiedade ou depressão sentem maior dificuldade em administrar suas finanças, pois os sentimentos de ansiedade, medo e preocupação são intensificados e prejudicam a tomada de decisão. Por outro lado, as dificuldades financeiras pioram a recuperação de quem sofre com a falta de saúde mental.
Existe uma forte ligação entre o endividamento e a saúde mental. Problemas financeiros podem agravar a situação de quem já apresenta outras dificuldades, levando a pensamentos negativos em relação à vida ou aumentando os quadros ansiosos, melancólicos, de desesperança e até, de desespero.
É possível “sair dessa enrascada” e um primeiro passo é identificar o que veio primeiro: o problema financeiro ou o desequilíbrio da saúde mental. O segundo é buscar ajuda para a origem do problema, sem culpa nem preconceitos.
Sair das dívidas é o primeiro passo para recuperar o equilíbrio e a saúde como um todo.
Evite cometer maios erros…. pagar uma conta fazendo outra; quitar um empréstimo fazendo outro … é aí que o estresse aumenta.
Hábitos comuns entre pessoas financeiramente saudáveis:
- Ter uma (boa) fonte de renda;
- Gastar menos do que ganha;
- Analisar, regularmente, receitas e despesas;
- Sempre avaliar o próprio padrão de vida;
- Pagar contas e compromissos em dia;
- Poupar/investir parte do dinheiro (por pouco que seja) todo mês;
- Ter uma reserva de emergência;
- Discriminar despesas essenciais de não essenciais;
- Reservar um percentual da renda para gastos com diversão, lazer e outros prazeres salutares (Saúde financeira também é saber aproveitar os bons momentos da vida sem preocupações);
- Fazer planos de curto (até a 2 anos), médio (3 a 9 anos) e longo prazo (acima de 10 anos);
- Planejar a aposentadoria;
- Acompanhar o patrimônio líquido;
- Contratar seguros (saúde, vida, carro, casa, entre outros).
Sentir-se bem e relaxado(a) em relação à própria vida financeira é extremamente importante [de nada adianta ter tudo isso organizado, mas viver ansioso(a), só pensando em dinheiro].
O estresse pode diminuir drasticamente a produtividade.
Indivíduos que não conseguem equilibrar suas contas, são desorganizados, se endividam e não se preparam para emergências. Essa gente corre grande risco de enfrentar toda sorte de problemas em suas vidas, como, por exemplo:
- Afastamento social;
- Ansiedade;
- Baixa produtividade no trabalho;
- Bloqueio de acesso ao crédito;
- Conflitos (conjugais, familiares etc.);
- Dependência de familiares;
- Depressão;
- Doenças físicas (psicossomáticas);
- Endividamento e cobranças constantes;
- Estresse constante;
- Falta de perspectiva;
- Incapacidade de realizar planos;
- Insônia;
- Problemas judiciais por conta de dívidas;
- Senilidade (Velhice) difícil;
- Entre outros.
Converse com alguém de confiança e busque o especialista certo para você viver com satisfação; sem dores, sem cobranças. Você merece viver com saúde integral e com suas contas em dia!
- Saúde Social
Pode ser definida como a capacidade de interagir com a sociedade e depende do comportamento das pessoas e isso envolve a cultura e o coletivo de modo geral.
Indivíduos mais socializados têm características mais solidárias e se mostram mais saudáveis, enquanto os individualistas têm dificuldades nesse aspecto e acabam dificultando as relações interpessoais.
A saúde social está ligada aos mais diversos tipos de relacionamentos, tais como:
- familiares;
- de amizades;
- profissionais;
- comunitários.
As redes de apoio contribuem para uma saúde equilibrada. A saúde social é, portanto, de suma importância para o dia a dia das pessoas.
- Saúde Intelectual
É a capacidade de pensar, aprender e compreender o mundo ao nosso redor.
Permite que saibamos lidar com desafios e mudanças de forma eficiente, tomando decisões conscientes.
É fundamental para o desenvolvimento e o bem-estar humano, pois é um importante fator para uma v
mas também depende de três fatores inter-relacionados:
ida plena e satisfatória.
Ela é desenvolvida por meio de atividades culturais, aprendizagem, exercícios de criatividade e outras ações inovadoras que enriquecem nosso repertório pessoal e expandem nosso conhecimento, propiciando mais facilidade de adaptação às mudanças, vez que melhora a capacidade de enfrentar desafios, o que é fundamental em um mundo em constante evolução.
Um indivíduo intelectualmente saudável tem a possibilidade de aumentar a qualidade de vida, além de reduzir o risco de transtornos mentais ou de demência.
A saúde intelectual faz que o indivíduo seja mais inteligente em diferentes processos (comunicação, criatividade, leitura, planejamento, raciocínio lógico-matemático entre outros).
Hábitos que podem ser benéficos para a saúde intelectual:
- Leitura;
- Quebra-cabeças;
- Escrita criativa;
- Instrumentos musicais;
- Aprendizado de novos idiomas, entre outros.
- Saúde Ocupacional
Acredito que o mais importante no aspecto da saúde ocupacional seja exatamente o que o termo ocupacional explicita. O indivíduo ter uma ocupação que lhe preencha parte do dia, de modo a fazer com que ele se sinta útil. Sim, porque sentir-se útil é uma das “prerrogativas” para “sentir-se feliz”!
Imagina você acordar pela manhã e saber que tem nada a fazer ao longo do dia… Tudo bem, se essa for uma condição específica (férias, dia de descanso ou equivalente). Mas, quando essa passar a ser sua rotina, você correrá grande risco de contrair doenças de todo tipo, especialmente mentais e psicossomáticas. O senso de inutilidade faz que o indivíduo abrevie (psicologicamente) sua passagem por aqui e esta é uma das razões pelas quais homens aposentados, em geral, vivam menos do que as mulheres. Eles, ao se aposentarem, olham para a frente e concluem: “pronto, agora, não tenho mais nada a fazer”. Já, a mulher diz para si mesma, ao se aposentar: “que bom, agora tenho tempo para fazer tudo o que deixei pendurado ao longo da caminhada até aqui”.
Então, indubitavelmente, ter com que se ocupar é imprescindível para ter saúde e qualidade de vida.
Mas, a Saúde ocupacional atua também na prevenção de doenças e de problemas, tanto físicos quanto mentais, relacionados à atividade laboral, muitas vezes causados pela rotina e/ou ambiente de trabalho.
O objetivo é garantir a qualidade de vida dos funcionários nas e das mais diversas atividades profissionais.
Além de estar atenta à saúde física, a saúde ocupacional abrange o bem-estar emocional e social do colaborador da empresa, além de prezar por momentos de relaxamento, ginástica laboral e oferta de exames laboratoriais que garantam um dia a dia com salubridade
- Saúde Sexual
A ‘vivência sexual’, é considerada pela OMS como sendo um dos indicadores de qualidade de vida.
Ela influencia a saúde física e mental – pensamentos, sentimentos, ações e integrações.
A saúde sexual seria, portanto, a relação dos aspectos sociais, somáticos, intelectuais e emocionais, os quais influenciam positivamente a personalidade e a capacidade de comunicação interpessoal.
A sexualidade é dinâmica e mutável em relação ao tempo, espaço e grupo social.
É constituída de fatores internos (afetividade, intelecto, cognição e emoção) e de fatores externos (área geográfica, religião, sistema econômico, hábitos e costumes, ambiente social e cultural).
É a expressão global da personalidade, e mesmo variando entre culturas e indivíduos, deve ser entendida como parte integrante da história global das pessoas, constituindo-se em aspecto humano que não pode ser separado dos outros aspectos da vida.
A análise da sexualidade é feita com base no resultado de três aspectos fundamentais do ser humano:
- o biológico,
- o sociocultural e
- o psicológico
mas também depende de três fatores inter-relacionados:
- identidade sexual,
- identidade de gênero e
- comportamento sexual
os quais, tidos como “fatores psicossexuais” afetam:
- o crescimento,
- o desenvolvimento e
- o funcionamento da personalidade
Fases do desenvolvimento psicossexual
Freud entendia que passar por cada uma das fases
- oral – 0 meses a 1 ano
- anal – 1 a 3 anos
- fálica – 3 a 6 anos
- de latência – 6 anos até puberdade
- genital – Da puberdade até o fim da vida
de maneira natural, respeitando-as, contribuiria para o desenvolvimento de um adulto psicologicamente saudável. Logo, esse processo é de extrema importância para o desenvolvimento da personalidade.
Há, todavia, muitas controvérsias relativas a este assunto e, para aquele que deseje saber mais, aconselha-se que busque aprofundar-se, especialmente nos estudos da psicanálise.
O termo psicossexual não é sinônimo de libido (no sentido freudiano mais amplo) nem se limita apenas aos sentimentos ou emoções sexuais. Tem a ver mais com o desenvolvimento e o funcionamento da personalidade.
Cabe ainda dizer que o sexo funciona dentro das sociedades humanas como uma área básica para a moralidade e a organização social.
- Saúde Espiritual
A Espiritualidade é o aspecto dinâmico e intrínseco do humano, que busca o significado, o sentido, o propósito e a transcendência, tanto nas relações consigo mesmo quanto com a família, outras pessoas, a comunidade, a sociedade, a natureza e o sagrado. Tal espiritualidade é manifestada por crenças, valores, tradições e práticas.
E, para a grande maioria das pessoas, dita espiritualidade está em constante construção, alimentando o movimento da busca e desenvolvimento contínuos.
De nada adianta você estar saudável em todos os demais aspectos da sua vida e estar “perdido(a)” no quesito espiritualidade.
Reforçando: se está bem sob todos os aspectos, à exceção de um (um deles está em desequilíbrio), você estará “doente”.
E atualmente vê-se facilmente muita gente bem-sucedida do ponto de vista da saúde física, mental/emocional, financeira, social, intelectual, ocupacional e sexual, mas do ponto de vista espiritual, a vida, para essa gente não faz sentido. Muitos acreditam que “morreu acabou tudo, mas na prática não conseguem agir como se, de fato, assim fosse e, por conta disso, vivem em permanente conflito. Há os que creem numa vida após a morte e num Deus justo, mas não conseguem entender as injustiças com as quais se deparam no dia a dia…
A verdade é que há muita gente que vira e mexe se vê “desesperançado”, abandonado, esquecido e, por conta disso, coloca em dúvida sua fé.
A verdade é que já se sabe que a Saúde Espiritual influencia na saúde como um todo, como também no processo de tomada de decisão e na adesão das pessoas às orientações realizadas pelos profissionais da área da saúde, daí a importância de dar-se atenção, especialmente como terapeuta, às necessidades espirituais das pessoas. E isso começa lá, na entrevista clínica (anamnese), identificando crenças, princípios, valores e assim poderem trabalhar essas questões considerando as individualidades.
Sabe-se também que o modo como cada um (pessoa e família) se constitui e define, faz suas escolhas, determina suas certezas e incertezas, enfrenta situações estressantes e reconhece o sentido nos processos da vida está intimamente relacionado à sua própria Espiritualidade.
Thereza Cristina Gomes Horta, médica da Família e Comunidade do Centro de Promoção da Saúde da cidade de Contagem/MG, afirma que “A Espiritualidade emerge da interioridade humana e se manifesta nas relações e no modo de ser. Revela-se no olhar, atenção, carinho, amorosidade, calma, diálogo, capacidade de escuta e relação de confiança. Está no modo de ser de cada um, em um resgate de seu bem-estar, suas fontes de força e alegria e encontra meios para estabelecer conexões genuínas, encontrando sentido a cada experiência vivida”.
O que se pode afirmar é que, independentemente da sua crença, indubitavelmente você tem (ou já teve) indagações que clamam por respostas:
- De onde venho?
- Para que eu nasci (ou para que eu quis nascer)?
- Qual é o propósito da minha vida?
- Daqui, para onde vou?
- O que acontece após a minha morte?
Interessante é que você deverá ater-se às perguntas. As respostas surgirão (não procure por elas). Quando se deparar com as “respostas certas” (no seu entendimento), então poderá experimentar confiança e serenidade, inclusive naqueles momentos bastante difíceis e complicados.
E, ao atingir tal estado de saúde espiritual, alcançará, natural e automaticamente, a homeostase. E mais, além do equilíbrio nos oito campos, o seu sistema imunológico estará sendo impactado positivamente.
7 aspectos fundamentais para a saúde espiritual
- Amor: Todos precisamos amar. Todos precisamos nos sentirmos amados. A prática do amor é fundamental para todas as saúdes, mormente, a saúde espiritual.
- Pessoal e Relacional: Temos a necessidade de sermos reconhecidos como uma pessoa, tendo nossos próprios pensamentos, sentimentos e decisões respeitados. O reconhecimento da própria individualidade e identidade, além do sentir-se útil são fundamentais para a construção/manutenção da saúde.
- Significado: A necessidade que todos temos de encontrar um sentido na vida, mesmo quando chegou a hora de sair dela.
Encontrar sentido ou propósito faz parte da construção da saúde espiritual – isso renova a confiança e promove uma atitude que nos leva a sermos capazes de enfrentar as dificuldades de uma maneira positiva.
- Confiança: Alguns denominam esperança. Particularmente evito o termo “esperança”. A esperança sempre admite a possibilidade de não consecução. Prefiro “confiança”. Quanto mais alguém se sente confiante, mais será capaz de sentir-se bem, oportunizando ressignificar eventos traumáticos do passado e seguir em frente. A confiança é fonte segura de crescimento e superação pessoal.
- Princípios e Valores Morais: Conduzir a própria vida em consonância com princípios e valores altaneiros propicia paz interior. Uma consciência limpa, isenta de culpas e aberta ao perdão sempre criará um estado de serenidade.
- Emoções: Expressar as próprias emoções; permitir que angústias, medos e a incerteza sobre o futuro se manifestem e sejam ‘enfrentadas’ faz parte do processo terapêutico. Trabalhar essas questões gera paz espiritual e faz toda a diferença na construção da saúde espiritual.
- Religiosidade: Mais do que pertencer a uma ou fazer parte de uma religião tr5tabalhar a própria espiritualidade é condição sine qua non para encontrar equilíbrio no aspecto espiritual.
Para muitos, desenvolver a espiritualidade através da prática de crenças (individuais e/ou coletivas), com ritos e celebrações, acreditando e confiando em Algo superior é parte imprescindível no desenvolvimento da saúde do espírito.
Dicas para desenvolver o bem-estar espiritual
1ª– Fé
Ela é uma atitude que faz com que as pessoas confiem e acreditem que algo melhor virá. A confiança é alimentada pela fé.
A fé é um elemento fundamental para a cura de doenças físicas.
2ª– Oração
A prece, reza ou meditação servem para dialogar com Deus, com o Transcendente. Essa atitude, por si, fará uma diferença incrível no seu dia, na sua rotina. Se o pensamento tem poder; se a palavra tem poder, imagine o poder da prece?
3ª- Utilidade
Ser útil!
Praticar o serviço ao próximo. Encontrar alguém para dar apoio, para ajudar e oferecer suporte (atendendo necessidades materiais e/ou colocando-se à disposição para ouvir e conversar).
4ª- Gratidão
Ser grato(a) pelo que tem (independentemente do quanto seja – muito ou pouco) e por quem você tem.
Agradeça àqueles que sempre estiveram presentes ou simplesmente agradeça pelos pequenos atos de vida (que fazem a diferença).
A gratidão renova o espírito, ajuda no sentimento de satisfação com a vida e, por isso, faz bem à saúde!
